sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

MEMÓRIAS DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA: PARA O GOLPE DE 1964 NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO.





MEMÓRIAS DA DITADURA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA:
PARA O GOLPE DE 1964 NÃO CAIR NO ESQUECIMENTO.


A partir do  mês de março,a  JAF vivenciará  várias atividades  voltadas para os 50 anos de Ditadura  Militar no Brasil. É uma  iniciativa  do Professor Paulo Eduardo que provocará uma reflexão nas turmas de 1º ,2ª e 3º séries dos turnos manhã e tarde.
  A seguir o professor supracitado expõe de maneira concisa a proposta pedagógica do conjunto das atividades desta relevante ação no ambiente escolar JAF






"Nada mais oportuno que o ano de 2014 para lembrarmo-nos do início do período de maior tensão social já vivida no Brasil desde sua Emancipação política. O Golpe Militar, e não uma revolução como queremos militares, causou profundas transformações na sociedade brasileira, a ponto de deixar profundas sequelas no tecido social quando rememoramos o período ditatorial.
Se foi caso pensado ou do caminho da própria história, o importante é que os governos e sua aura de vigia e de punição ganharam adeptos para consolidar o regime e despertaram um sentimento de luta em muitos dos brasileiros.
Reconhecer e revisitar os colaboradores e os opositores regime militar é, pois, o que faremos nesse trabalho, uma vez que na história as memórias estão sempre em disputa e carece confrontá-las para enriquecermos a historiografia.
Certamente nossas lembranças serão reescritas pela revisitação de documentos, mas certamente contribuiremos com a memória coletiva dos brasileiros que já nasceram no clima democrático dos anos 1980, 1990 e 2000. 
 O ano de 2014 será marcado pela exposição brasileira ao restante do mundo, sobretudo pelo evento privado da Copa do Mundo da Fifa. Nele mostraremos ao estrangeiro um país que há menos de 30 anos saiu de uma ditadura militar que deixou cicatrizes ainda dolorosa e onerosas ao povo brasileiro, sobretudo no que tange a organização socioeconômica e política do nosso país. Nesse ano, fará 50 anos da fatídica noite de 31 de março de 1964, na qual o golpe militar se deu, com a deposição de João Goulart. “Para o golpe militar de 1964 não cair no esquecimento”, garantiremos que as gerações das décadas de1980, 1990 e 2000 conheçam as práticas de um tempo opressor, mas tão vivo ainda nas construções sociais e históricas do nosso país.  "     
                                                                                            Professor Paulo Eduardo 




PROPOSTA DE  TEMAS:
I-LEIS MILITARES, O ENDURECIMENTO DA DITADURA E OS PARTIDOS POLÍTICOS NA DITADURA. (31 de Março 1964, Atos Institucionais, Partidos Legalizados e clandestinos)
II- TORTURAS E REPRESSÃO NA DITADURA. (Violência do Regime Militar)
III- RESISTÊNCIA À DITADURA. (Povo, Estudantes e Grupos Guerrilheiros)
IV- O MILAGRE ECONÔMICO NA DITADURA. (As grandes obras, inflação e a dívida externa)
V- A PROPAGANDA A FAVOR DA DITADURA MILITAR. (Futebol, Televisão e Igreja Católica a favor da ditadura)
VI- A ARTE CONTESTA A DITADURA. (Música, Cinema e Pintura- artistas- e Igreja Católica contra a ditadura)
VII- DESAPARECIDOS DURANTE O REGIME MILITAR, QUEM SÃO? E A VOLTA À DEMOCRACIA. QUE DEMOCRACIA? (1979-1985)



METODOLOGIA:

Construir um objeto de estudo nas ciências humanas é um processo especial, sobretudo na História, que se afirma cada vez mais como uma Ciência em construção.
No entanto, para a realização desse trabalho percorreremos um caminho metodológico coerente, a saber: 1. Selecionaremos os campos sociais (temas) que serviram de base para a legitimação do regime militar no Brasil, tanto em acordo quanto de oposição ao regime. 2. Dividiremos os temas entre as salas para colherem materiais diversos sobre o tema designado para cada sala. 3. Pediremos à sala que construa dois painéis iconográficos: um em forma de pintura de dimensões mínimas de 4m X 4m, à tinta LÁTEX, pré-estabelecida pela turma, que represente a visão da turma sobre o tema, em algum lugar visível da cidade; e outro na própria escola, com os materiais selecionados na pesquisa. Ambos os painéis em forma de outdoor versarão sobre o tema trabalhado, tendo como parâmetro, guia, os resultados das pesquisas executadas. E 4. Exposição oral de cada sala, com seu tema, para toda a escola, dos painéis intra-escola e extra-escola. Cada sala elegerá dois representantes vestidos à caráter, para apresentar os resultados obtidos sobre o tema trabalhado.




 AVALIAÇÃO GERAL DO PROJETO:
Será elaborado um painel para que os envolvidos no projeto explicitem suas avaliações sobre o desenvolvimento deste, sendo avaliado posteriormente no encontro pedagógico seguinte à execução, com a presença dos seguimentos participantes do projeto.



No dia 31 de março de 2014, a Escola Julia Alenquer Fontenele realizou a culminância do Projeto: Na Trilha da História (50 anos do golpe civil e militar no Brasil)




























3 comentários:

  1. Esquecer e lembrar também é História. Nosso esquecimento lembrado nos faz sentir a trajetória viva da História. Por essa importância, parabenizo à Professora Aldeni e a todos que colaboraram com esse memorial virtual da JAF. Neste ano completamos 65 anos e precisamos dessas lembranças esquecidas mais do que nunca. PARABÉNS!!!

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  2. Conto com a colaboração de todos. PAULO EDUARDO

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  3. estudando pros vestibulares da vida, ai olha o que eu encontro!!!! rsrsrsrs
    vou continuar visitando o blog, vou continuar uma eterna aluna da JAF! ^^

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